Editorial

Desde os 11 anos, quando o saudoso Tio Magno me apresentou formalmente ao rock'n roll, eu já ouvia falar da sua morte anunciada. Felizmente o tempo segue contradizendo os boatos e o rock vai sobrevivendo e se solidificando. Continua sendo uma linha mestra para o seu público segmentado, uma mina de ouro a quem o explora de forma inteligente e uma dor de cabeça para quem por ele é criticado. Insiste em ser campeão de rentabilidade em turnês, vendas e downloads. Não cansa de ditar ideologias, comportamentos e movimentos. Apesar de uma expansão cada vez maior de outros sons e tendências, segue solitário na capacidade de criar ideologias, movimentar multidões em prol de um objetivo e fazer a gente se divertir e pensar ao mesmo tempo. Este blog é a minha maneira de agradecer ao rock'n roll pelos arrepios, suspiros, lágrimas e alegrias a mim proporcionadas até hoje. Aqui podemos discutir o rock de uma forma geral, analisar e debater seus fatos e ícones, seja por lazer ou mesmo como exercício crítico. Interaja! Mande suas postagens e sugestões, passe o blog a quem gosta de rock. Toda participação é bem vinda!! Longa vida ao rock’n roll e bom divertimento a nós todos!!

20 dezembro 2009

PINK FLOYD - THE WALL (MOVIE)

Bem... Amantes do rock, preparem-se!

No início do próximo ano deve iniciar-se uma das maiores e mais marcantes tours da história. Há exatos 30 anos (1980), o Pink Floyd começava a viajar pelo mundo com o show "Is there anybody ou there?", a turnê do disco "The Wall", lançado um ano antes. Para comemorar esse aniversário, Roger Waters está planejando uma grande seqüência de shows ao redor do planeta.

Ainda não há nada oficial, mas especula-se que o concerto será um misto entre o lendário show de Waters em Berlin, após a queda do muro, e uma ópera, baseada no filme "The Wall", escrito pelo próprio Roger e dirigido pelo fantástico Alan Parker (de clássicos como "Missisipi em Chamas" e "The Commitments").

Nessa semana, coincidentemente, assisti ao filme, totalmente cult. No alto do canal que o exibia, uma merecida distinção: um dos 50 filmes que você tem que ver antes de morrer. Com maestria (e obviamente uma boa dose de loucura), o roteiro nos traz trechos da vida de Waters e do já falecido Syd Barret.

As dificuldades existenciais de um astro do rock, interpretado por Bob Geldof, são o pano de fundo de Waters para apresentar a loucura das drogas, o peso da perda do seu pai na guerra, a repressão imposta pelo sistema educacional britânico e o protecionismo excessivo de sua mãe, entre outros traumas de sua vida.

Um dos pontos altos e recomendados é a parte da estupenda "Confortably Numb". Na história, trata-se do momento em que Pink, o personagem principal, sobrevive a uma overdose e é manipulado a fim de tornar-se um líder fascista.

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