Bem... Amantes do rock, preparem-se!
No início do próximo ano deve iniciar-se uma das maiores e mais marcantes tours da história. Há exatos 30 anos (1980), o Pink Floyd começava a viajar pelo mundo com o show "Is there anybody ou there?", a turnê do disco "The Wall", lançado um ano antes. Para comemorar esse aniversário, Roger Waters está planejando uma grande seqüência de shows ao redor do planeta.
Ainda não há nada oficial, mas especula-se que o concerto será um misto entre o lendário show de Waters em Berlin, após a queda do muro, e uma ópera, baseada no filme "The Wall", escrito pelo próprio Roger e dirigido pelo fantástico Alan Parker (de clássicos como "Missisipi em Chamas" e "The Commitments").
Nessa semana, coincidentemente, assisti ao filme, totalmente cult. No alto do canal que o exibia, uma merecida distinção: um dos 50 filmes que você tem que ver antes de morrer. Com maestria (e obviamente uma boa dose de loucura), o roteiro nos traz trechos da vida de Waters e do já falecido Syd Barret.
As dificuldades existenciais de um astro do rock, interpretado por Bob Geldof, são o pano de fundo de Waters para apresentar a loucura das drogas, o peso da perda do seu pai na guerra, a repressão imposta pelo sistema educacional britânico e o protecionismo excessivo de sua mãe, entre outros traumas de sua vida.
Um dos pontos altos e recomendados é a parte da estupenda "Confortably Numb". Na história, trata-se do momento em que Pink, o personagem principal, sobrevive a uma overdose e é manipulado a fim de tornar-se um líder fascista.
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