Editorial

Desde os 11 anos, quando o saudoso Tio Magno me apresentou formalmente ao rock'n roll, eu já ouvia falar da sua morte anunciada. Felizmente o tempo segue contradizendo os boatos e o rock vai sobrevivendo e se solidificando. Continua sendo uma linha mestra para o seu público segmentado, uma mina de ouro a quem o explora de forma inteligente e uma dor de cabeça para quem por ele é criticado. Insiste em ser campeão de rentabilidade em turnês, vendas e downloads. Não cansa de ditar ideologias, comportamentos e movimentos. Apesar de uma expansão cada vez maior de outros sons e tendências, segue solitário na capacidade de criar ideologias, movimentar multidões em prol de um objetivo e fazer a gente se divertir e pensar ao mesmo tempo. Este blog é a minha maneira de agradecer ao rock'n roll pelos arrepios, suspiros, lágrimas e alegrias a mim proporcionadas até hoje. Aqui podemos discutir o rock de uma forma geral, analisar e debater seus fatos e ícones, seja por lazer ou mesmo como exercício crítico. Interaja! Mande suas postagens e sugestões, passe o blog a quem gosta de rock. Toda participação é bem vinda!! Longa vida ao rock’n roll e bom divertimento a nós todos!!

18 abril 2011

U2 – REVIEW DE SHOW – 10/04/2011 – ESTÁDIO MORUMBI – SÃO PAULO/SP



Falar de U2 é sempre difícil, muito complicado...

Os irlandeses tem legião de fãs absurdamente fiel, em um nível de fidelidade que só algumas bandas de metal conseguem atingir.

Em contrapartida há aqueles que torcem o nariz para o U2 (mas mesmo assim escutam a banda)... Os roqueiros mais radicais não admitem discos como “Pop” e “Zooropa” e quem tramita no mundo pop não aceita os sons do início da carreira dos caras.

Existem também os que apoiam as ações sociais mundiais de Bono, da mesma maneira em que pipocam críticas aos mesmos atos por outros tantos.

Mais e mais polêmica, mais e mais favoráveis e contrários.

Eu penso que a grande maioria (eu, inclusive) fica no meio termo. Prefere não discutir a questão da filantropia internacional e curte a banda com algumas ressalvas musicais. Pessoalmente não gosto de alguns caminhos excessivamente modernistas e sofisticados que o U2 seguiu desde 1991, perdendo um pouco daquele espírito de rock garagem do início da carreira.

Entretanto, sempre que penso nisso tento ver a questão por outro ângulo... Os Stones foram crucificados pelas incursões “disco” em alguns de seus álbuns nos anos 70, o Rush foi criticado por incutir sintetizadores e efeitos de teclado no seu som durante os 80’s, e até o extraordinário álbum preto do Metallica sofre crítica de muitos metaleiros por ser considerado “pop metal”.

O U2 não é puramente rock nem pop. Eu diria que jamais foi. Aí reside a razão de toda a polêmica...

Na minha visão, Larry, Adam, Bono e The Edge sempre marcaram pela diversidade dentro do rock, flertando com o pop. O U2 iniciou no pós-punk, circulou pelos caminhos do alternativo, do folk e até mesmo do blues, mas jamais deixou de ser grande híbrido pop/rock, talvez o maior ícone dessa categoria desde o início dos anos 80.

Penso que todo esse debate, entretanto, desaparece quando pautamos um concerto do U2... Em matéria de espetáculo, de entretenimento de arena e de fazer shows os caras são mestres e vêm se especializando mais e mais.

Meu primeiro show do U2 foi no tour de “Vertigo”, na Argentina, em março de 2006. Lá a questão tecnológica (o trio som/luz/imagem) já estava bem avançada, mas ficou parecendo um episódio do Chapolin se comparada ao show de domingo.

Para esta turnê, batizada de "360°", foi montada a maior estrutura de palco, som, imagem e luzes da história do rock. A inspiração para a estrutura (foto) foi esboçada por Bono com quatro garfos em um jantar e sua execução se embasou no restaurante circular “Theme Building”, em Los Angeles.

A estrutura montada tinha 46 metros de altura e pesava mais de 400 toneladas. Quatro “patas” enormes de metal eram os pilares de sustentação de toda a estrutura eletrônica acima da banda, tendo o palco como centro. Com isso, permitiu-se uma visão total do público em relação à banda e vice versa.

Com essa formatação estrutural o palco foi instalado em uma área quase central do gramado. A visão de um estádio completamente cheio, sem aquele vazio atrás e dos lados do palco é diferente do usual. Foi sensacional ver a banda ilhada em meio à multidão.

O telão chamou a atenção. Magnífico... Giratório, era capaz de sanfonar para cima e para baixo e chegar a 3.800 m² de imagem, mais de 40m de altura. Quando ele desceu e abriu na extensão máxima, todos ficaram boquiabertos. Nos demos conta de que estávamos vendo o show de cima, mas também de lado, e até de frente. Maluquice genial...

Eu imaginava que as 400 caixas de som instaladas no estádio iriam fazer barulho, mas meu queixo quase caiu logo na chegada. Mesmo posicionado na penúltima fileira do anel superior, quase no topo do estádio, o som chegava a mim pesado como uma tijolada no peito, límpido e equalizado como o de um teatro.

Com o transbordando de gente (90.000 pagantes) o Muse foi o encarregado de abrir o show de número 1.630 na carreira do U2. Tocando um rock alternativo com fortes influências progressivas e elementos do estilo inglês, o Muse cumpriu com competência a função de quem antecede a atração principal: foi discreto, rápido e consistente. 

Um relógio apareceu no telão logo após o final do show de abertura e foi evoluindo de forma desordenada até marcar o fictício horário de meia noite (na realidade estávamos perto das 21h30min).

Nesse momento os ponteiros se soltaram e as luzes se apagaram. Algumas imagens começaram a rodar no telão e o U2 veio caminhando dos bastidores, em meio à multidão, ao som de “Space Oditty”, lançada por David Bowie em 1969.

Após a ovação do público, Bono saudou a platéia e a abertura rolou com “Even Better Than The Real Thing”, que havia sido resgatada nos shows argentinos após quase dez anos fora dos set lists ao vivo. “EBTTRT” foi uma das cinco canções do disco “Achtung Baby” executadas ao longo do show.

Em seguida o primeiro grande momento... O vocalista anunciou “Out of Control”, música do primeiro single do U2 (Three, de setembro de 1979) e disse que aquela era uma canção de ocasiões especiais. “Out of Control”, que não era tocada pela banda desde 04/12/2006, é uma música típica do pós-punk e trata dos espaços vazios da cabeça de um jovem de 18 anos.

Logo após, duas músicas do último disco da banda (“No Line On The Horizon”). Ambas agradaram o público, de uma forma geral, mas a mim só em parte: primeiro a descartável “Get On Your Boots”, depois a ótima “Magnificent”, disparada a melhor faixa do álbum. A canção tem ares de modernidade atemporal e mostra alguns elementos das influências de Edge, entre elas o mestre Jimmy Page.

Edge e Jimmy Page fizeram parte do recente documentário “It Might Get Loud”, que trata da arte de tocar guitarra e é altamente recomendável. Em um dos melhores trechos, Edge toca um riff e explica a Page: “Isso tudo o que você ouviu é efeito. Se eu tirar o efeito o som fica assim”, e segue-se um insosso barulho sem nexo de cordas. Edge então explica a Page: “Imagina eu chegando para alguém e dizendo: olha o riff que eu fiz: tóin, tóin, tóin”, e risadas surgem entre os músicos.

Muita gente foi ao Morumbi para ver o Bono. Confesso que meu principal objetivo lá era prestar atenção no cara que foge do feijão com arroz de 95% dos guitarristas: The Edge. Esse é o “simpático” apelido que Dave Evans recebeu do vocalista devido ao formato de seu queixo.

Edge é um inovador no jeito de tocar guitarra. Ao contrário da maioria, que compõe e depois aperfeiçoa a música através de efeitos, Edge idealiza o instrumental já fazendo o uso de delays e outras decorrências. Para ele “os efeitos são um elemento crucial, uma parte da arte de tocar guitarra”.

Isso define seu estilo criativo e sempre incisivo, que carrega uma consequência altamente perceptível: quando Edge toca uma mísera nota, todos sabem que é ele. O cara criou uma marca própria, uma assinatura para todos os seus riffs. Aliás, o homem é uma fábrica ambulante de riffs, muitos imortalizados na história da música.

Riff, pra quem não sabe, é uma pequena evolução de notas em uma curta performance do instrumento, acompanhando a evolução da música. São riffs famosos de guitarra no U2 as entradas de “Sunday Bloody Sunday” e “Staring At The Sun”. Os solos, por sua vez, são performances mais longas, construções mais complexas e muitas vezes recheadas de improvisos. Dentre os solos de Edge estão passagens em “Bullet The Blue Sky” e “Until The End Of The World”.

Edge utilizou 17 guitarras nesse show. Em cada música tirou um timbre diferente, um efeito diverso. Bob Dylan uma vez referiu que “Todos se lembrarão das músicas de ‘The Edge’, mas ninguém será capaz de tocá-las”. Se você ouvir o U2 com despojamento de qualquer pré-conceito talvez chegue à mesma conclusão.

“Misterious Ways”, e “Elevation” vieram logo depois. A condução insinuante da primeira sempre tem o seu valor, enquanto a segunda, apesar de não me agradar tanto, consegue fazer o estádio todo sacudir.

“Until The End Of The World” foi uma das surpresas do show para mim. Sabe aquela música que você sempre escuta e nunca leva a sério? Pois é... Edge soberbo na identidade musical de seus riffs e solo, letra interessante, canção com clima de bar underground... Vou anotá-la no meu caderninho de “músicas pra ouvir de novo”.

Antecedendo a áurea “I Still Haven’t Found What I’m Looking For”, Bono brincou: “Tenho certeza de que os brasileiros amam o U2, mas Edge está inseguro sobre isso, sobre vocês amarem ele também...” Imediatamente o estádio todo aplaudiu o guitarrista de pé, dando a ele todo o “carinho” necessário para tudo o que viria pela frente.

Bono também estava em uma noite iluminada, em especial quanto ao bom humor e simpatia com o público. Emocionou a platéia ao declarar seu amor pelo Brasil e ensaiou até algumas brincadeiras, como quando anunciou que havia conversado com o governador de SP, Geraldo Alckmin para que no dia seguinte fosse instituído o “U2 Day” e ninguém precisasse trabalhar.

“Pride” seguiu o caminho de resgate dos clássicos da banda. Ela é a música mais tocada na história dos shows do U2 (790 vezes), e sempre consegue alegrar as viúvas/viúvos do “Unforgettable Fire”, bom e incompreendido álbum de 1984.

Após veio a linda balada “North Star”, resquício das sessões de gravação do penúltimo disco do U2 e que deverá fazer parte do próximo trabalho da banda. A canção é um tributo a Johnny Cash, lenda da música country norte-americana que gravou com os caras nos anos 90.

Antes de “Beautiful Day”, Bono chamou ao palco uma garota da platéia, deu a ela uma folha com a letra da canção traduzida para o português e pediu que ela lesse, introduzindo a canção. Em seguida a banda entrou e fez o público sair do chão. Foi um belo momento, talvez o de maior empolgação na platéia. As incidentais dos Beatles “Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band” e “Blackbird” fecharam a música.

Em “Miss Sarajevo”, mais um momento especial. A música, sobre a estúpida guerra na antiga Iugoslávia, foi composta por Bono e imortalizada em um dueto com Luciano Pavarotti, em 1995.

Na versão original o saudoso tenor cantava um trecho em italiano, que significa mais ou menos o seguinte: “Você diz que o rio encontra seu caminho para o mar; E assim como o rio, você virá para mim além das fronteiras e dos desertos; Você diz que, como o rio, semelhante ao rio, o amor virá; Amor; Eu não consigo mais rezar de forma alguma, eu não consigo mais ter esperança no amor de forma alguma, eu não consigo mais esperar pelo amor de forma alguma.”.

Na ausência de Pavarotti, Bono entoou todos os versos, modificando completamente seu estilo para as frases em italiano. Para os que insistem em dizer que Vox não tem mais uma grande voz, a sua espetacular performance e o alcance de seus brados foram uma resposta mais do que à altura.

A sequência foi com “City Of Blinding Lights” a música certa no momento errado. Jamais haverá uma abertura de show do U2 tão espetacular quanto a que utilizava essa canção. De qualquer forma, mesmo com o desperdício de tocá-la no meio do set list, sua execução foi impecável e de arrepiar.

“Uno, dos, tres, catorze!!!”  “Vertigo” iniciou como sempre, manteve seu ritmo frenético usual e terminou como nunca... Em meio às batidas de encerramento de Larry, Bono entoou alguns versos de “Helter Skelter”, música dos Beatles que o U2 gravou em uma versão bem interessante no ótimo “Rattle and Hum”.

“Sunday Bloody Sunday”, por sua vez, surpreendeu por ser simples do início ao final. Foi tocada de forma direta, pesada e objetiva, sem discursos extras ou homenagens póstumas tradicionais. No telão, imagens de ditadores da África e Ásia e um jogo de luzes que deixou o ambiente perturbador, dando um clima bem interessante para a clássica canção de protesto contra derramamentos de sangue.

Sem nem mesmo ter acabado “Sunday Bloody Sunday” a banda fez um contraponto filosófico e emendou “Scarlet”, música do segundo disco do U2, composta de apenas uma palavra: “Rejoice” (Alegre-se).

“Walk On” fechou a primeira parte do show. A canção, de letra belíssima e límpido efeito melódico, ficou ainda mais sensacional quando a única iluminação do estádio passou a vir das velas carregadas ao palco por voluntários da ONU em homenagem à ativista birmanesa Aung San Suu Kyi.

Esta etapa do show ainda teve “Zooropa” e I”ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight”, sobre as quais não me manifesto por não entender nem gostar de música eletrônica. Só tenho a lamentar que elas tenham ocupado o espaço de canções imprescindíveis como “New Year’s Day”, “Gloria”, “All I Want Is You”, “I Will Follow”, “Who’s Gonna Ride Your Wild Horses”, etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc.

O primeiro bis foi marcado pela emoção. Antes da volta da banda o telão apresentou um take com o líder africano Desmond Tutu, prêmio Nobel da Paz, falando sobre campanhas humanitárias e saudando o público presente.

Ainda sob os aplausos da platéia, Bono surgiu e iniciou “One”, uma das quatro músicas que o U2 jamais deixou de tocar em um show após seu lançamento (as outras são “Beautiful Day”, “City Of Blinding Lights” e “Vertigo”). Se alguém que estava lá disser que não chorou ou ao menos encheu os olhos de lágrimas, está mentindo...

Na sequência, Bono cantou um pedacinho de uma canção de 1779, do inglês John Newton, imortalizada por Elvis Presley na década de 60, chamada “Amazing Grace”, e a banda disparou a fantástica “Where The Streets Have No Name”. Espetacular...

Não fui muito fã do critério deles para a escolha das músicas do segundo bis, ainda mais depois de terem arrasado no primeiro. “Ultra Violet”, que abriu o re-retorno, não passa de uma música bonitinha.

Fiquei na expectativa era de algo mais apimentado a partir de então, mas vieram outras duas baladas. “With Or Without You” é um clássico magnífico e indispensável e “Moment of Surrender” tem uma belíssima letra reflexiva, disso não resta a menor dúvida. Entretanto elas fizeram parte do show em um momento inapropriado (pelo menos uma delas).

Daí a explicação para o final não ter aquela empolgação normal. Quase todo mundo ficou esperando que eles voltassem para tocar “aquela”, o hit que faria o estádio continuar cantando ou a música que faria todos aplaudirem a banda de pé durante a quebradeira da bateria. Assim é que shows de rock são finalizados, certo? Infelizmente restou apenas um vídeo de alguns astronautas e o som de “Rocket Man”, de Elton John.

O set list:

Abertura: Space Oditty – David Bowie
Vertigo / Helter Skelter (incidental)
Bis 01:
Bis 02:
Encerramento: Rocket Man – Elton John

Apesar das minhas reclamações ranzinzas, o show foi muito bom, indubitavelmente. Luz, som, imagem... Tudo impecável. O repertório foi até bem equilibrado, apesar dos pesares, já que onze dos dezesseis discos estúdio do U2 rechearam o repertório de 24 canções. No meu ranking pessoal, sem importância pra ninguém além de mim, o espetáculo ficou entre os poucos com conceito acima de nove.

Apesar disso tudo, toda vez que ouço uma música dos primeiros discos do U2, desde aquele dia me questiono: como teria sido vê-los em ação em um pub no início dos anos 80? Naquele tempo Bono era menos politicamente correto, a banda fazia covers, pipocavam problemas com som desajustado e multiplicavam-se os erros primários no palco. Mesmo assim, será que não teria valido mais a pena?

Tenho saudades daqueles tempos de rock mais simples e rebelde, onde era humano errar e rir da falha. Sinto falta de discos onde as imperfeições sonoras eram atropeladas pela pureza dos acordes sinceros. Hoje tudo me parece límpido demais, perfeito demais, e... artificial demais.

Talvez esse manifesto de um nostálgico incorrigível esteja na contramão da evolução das coisas, provavelmente está. Mas preciso de tempo, talvez um longo tempo, pra me acostumar com isso. Até esse dia chegar, seguirei saudoso e preferindo o “War” ao “No Line On The Horizon”.

Abaixo, vídeo de uma das minhas preferidas do U2. “Out of Control” foi tocada ao vivo pela banda pela primeira vez em Dublin no dia 11 de agosto de 1979. O U2 não tinha sequer feito o single da música e ainda se apresentava na cena underground irlandesa.  

No início da música Bono relembra como foi sua apresentação à platéia naquela estréia, em que abriram para o Thin Lizzy:I want to thank Phillip Lynott (vocalista do Thin Lizzy) for letting us open the show. We’re a band from the north side of Dublin. We’re called U2, this is our first single. We hope you like it!”.

Em seguida, a banda é apresentada e Bono agradece as duas mil libras arrecadadas com a família dos quatro membros para a gravação do primeiro single da banda.

Daí em diante o som segue com aquele espírito adolescente até o final, espírito que o U2 resgatou naqueles poucos minutos e que as bandas jamais deveriam aposentar.

Abraços a todos!


                                             Fonte foto: http://u2onelife.blogspot.com


4 comentários:

Anônimo disse...

(por e-mail)
Max meu querido,
Tenho acompanhado o teu blog, porque amo música.
Como desta vez, quem está em pauta é a minha maior paixão, musicalmente falando, não posso me omitir, pois como tu mesmo refere:
"Os irlandeses tem legião de fãs absurdamente fiel, em um nível de fidelidade que só algumas bandas de metal conseguem atingir."
Pois é sou uma dessas... fã incondicional, que não consegue fazer qualquer reparo ao que assisti em 1998 em BAires (e olha que era o tal álbum POP, criticado), em 2006 em Sampa e ao que presenciei no dia 09-04-2011 no Morumbi (esse dia vai ficar pra história da minha vida).
Assim como todo fã passional, te desculpo, pelas tuas "...reclamações ranzinzas... esse manifesto de um nostálgico incorrigível..." ok????
Tudo porque, assim como fiquei arrepiada durante quase todo MAGNÍFICO espetáculo do U2 e do Bono, te confesso que fiquei arrepiada lendo teu blog...
Está simplesmente incrível e a altura dos caras da maior banda do mundo, hehehe!!!!!!!!
Valeu Max, a análise foi linda e digna de elogios. adorei.....
Grande beijo.
PS: No próximo grande ato desta incrível banda trocamos novas percepções.
Gi

Francisco Júnior disse...

Parabéns pelo texto! Cheguei ao seu blog através do Whiplash. Estive no show do domingo também, na pista. Foi uma batalha comprar ingresso, entrar no estádio, esperar o show e ir embora, mas o show foi certamente inesquecível. Virei leitor do seu blog. Até mais!

rockrevista disse...

Oi Gi!
Obrigado pela tua postagem. Fiquei bem feliz mesmo!!!
Beijão!!!
Max.

rockrevista disse...

Olá Francisco!
Cara, muito obrigado por acessar o blog, pelo teu post e pelo elogio.
Tudo foi uma batalha lá, exceto o show, que foi maravilhoso. Temos que aprender com os argentinos como organizar o pré e o pós espetáculo, infelizmente.
Um grande abraço e volte sempre!
Max.